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domingo, 1 de abril de 2012

Você é desenvolvedor sênior, pleno ou júnior?

Nos últimos tempos tenho ouvido falar muito sobre a categorização dos desenvolvedores ( sênior, junior, pleno….), por isso resolvi postar as minhas duvidas e com base em alguns conceitos que aprendi ao longo do tempo que trabalho desenvolvimento de sistemas quero tentar questionar essa categorização imposta pelo mercado, mas uma coisa quero que fique claro, não tenho a intenção de mudar o mundo apenas questiona-lo(risos).


Entendo muito bem porque foi criado essa categorização para desenvolvedores, é para valorizar quem tem uma maior experiência e teoricamente um maior conhecimento, porem  acredito que esse suposto “maior conhecimento” é questionável uma vez que tenho visto que ele é muito baseado em o quanto o desenvolvedor conhece a linguagem, e não estou eu aqui a dizer que o conhecimento da linguagem não é importante, ela é muito importante mas não é a única variável, existem outras que devem ser medidas e dependendo da empresa e da maneira de trabalho acredito que deveriam ter um peso maior que o próprio conhecimento da linguagem.

Imagine você, uma empresa onde é utilizado métodos agéis no desenvolmento de software e contrata um desenvolvedor que nunca trabalhou assim porem ele tem uma vasta experiência na linguagem que o projeto será desenvolvido, tendo o costume a trabalhar em projetos onde ele é o único da equipe, não precisando assim se comunicar com ninguém, não tendo ninguém para pedir ajuda e sendo acostumado sempre a receber elogios pessoais, será que para trabalhar na empresa em questão ele é sênior?

E quanto aos teste, conheci desenvolvedores com vasto conhecimento na linguagem e que não gostavam nada dos teste unitários (não estou nem falando em TDD) e inevitavelmente ao fim das tarefas tinhamos sempre varios problemas com BUGs, eu participei de uma palestra onde o palestrante fez o seguinte comentario “quem não faz teste automatizados, não desenvolve profissionalmente...”, esse programador que citei anteriormente seguindo esse conceito que apresentei ele pode ser considerado sênior?

Portanto, se pretendemos quantificar a capacidade de um profissional deveriamos identificar quais as reais necessidade da vaga e quais as filosofias de trabalho são seguidas pela empresa e não só definirmos que ele é sênior, pleno, ou junior pelo tempo de trabalho, pois como vimos nem sempre essa variável  é a mais importante. E vocês o que acham?

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